Você está Aqui: Início

Nacional – Speed Park de Birigui apresentou os novos campeões brasileiros de Rotax

E-mail Imprimir PDF

( 4 Votos )

O RotaxMax Challenge Brasil teve a segunda edição de seu Campeonato Brasileiro disputada entre os dias 04 e 08 de setembro no magistral super-mega-hiper-blaster-plus Speed Park Kartódromo Internacional de Birigui, localizado no quilômetro 524 da Rodovia Marechal Rondon, no Noroeste Paulista.

O impressionante “transformer” Optimus Prime da entrada é modesto e explica que o Speed Park é a mais moderna estrutura da América Latina.

Não é!

É, na verdade, o melhor e mais moderno kartódromo do mundo, com sua belíssima pista oficial de 1280 metros de extensão para corridas e competições nacionais e internacionais – contando com mais de 30 traçados -, a pista infantil Seninha GP Racing – com os mini F1 elétricos -, o jurássico passeio de jipinho elétrico pelo Dino Park, a mini autoescola infantil para ensinar regras de trânsito aos pequenos desde cedo, simuladores de pilotagem, pista de autorama, playground para a garotada gastar a pilha e até um bom salão de eventos. Parte da “decoração” é feita com carros de corrida, o Indycar da Bia Figueiredo, o Stock Car de Atila Abreu pendurado na parede e outro “Stockão”, do tempo dos Opalas, exposto no circuito. Tudo é, corretamente, temático e de extremo bom gosto.

Para ninguém passar fome, o Speed Park conta com dois restaurantes (carnes no Braseiro Grill e o “japonês” Harmony), além do ma-ra-vi-lho-so sorvete do Pit Stop Gourmet. Para o happy hour e animação nos eventos a pedida é o pub temático Rock Bar. A higidez física dos pilotos, mecânicos e publico, é garantida por competentes equipes da Araçamed, que disponibiliza uma completíssima UTI móvel para as corridas que acontecem no Speed Park.

Well, como nada é perfeito, achamos que faltou uma linha de ônibus para ir do espaçoso estacionamento (embora falte mais vagas para motos, ou um estacionamento separado para os funcionários deixarem as suas e não lotarem a poucas vagas para o publico) até o paddock e a Sala de Imprensa.

- “Ah, mais é longe”, vão dizer os chatos de plantão.

Na-na-ni-na-não...

Longe é Las Vegas, onde todo mundo vai para andar no SKUSA, ou os kartódromos com cara de estacionamento do Carrefour -  onde o resto vai para dar pau em filho de gringo que trata o kart como hobby e leva o kart do filho na traseira do carro da família, come o “dad” atuando, inexoravelmente, como mecânico do rebento e a “mom” indo de “chapa” e garota dos sandubas – na Florida onde acontece o Winter Tour. Longe, ainda, são as pistas europeias, onde se leva um carrinho de mão cheio de dinheiro buscando preparar os fast drivers tupiniquins para, mais tarde, seguirem carreira e ingressarem no automobilismo internacional, seguindo a estrada de tijolos amarelos em direção à onírica e sem graça F1.

Não é longe e a região noroeste de Birigui (e sua vizinha Araçatuba, coladinha no kartódromo) é um sitio pujante, que conta com bom aeroporto, grande – e confortável - rede hoteleira, bons restaurantes, Shopping Centers e tudo mais que as facilidades da vida moderna requer. As estradas para o trajeto são boas, bem cuidadas, sinalizadas corretamente e com boa rede de apoio.

Com tudo isso o Campeonato Brasileiro de Kart Rotax estava no lugar ideal, a única pena é que as equipes e pilotos não se “sensibilizaram” suficientemente para inscreverem-se e participarem do campeonato nacional da categoria e, mesmo cientes que valia vaga para participar do chamado “mundial” da categoria – na verdade o Rotax Max Challenge Grand Finals 2018, aqui, também erroneamente, chamado de “Olimpíadas do Kart” -, ao todo, apenas 64 pilotos se inscreveram para o evento nas sete categorias em disputa: Micro Max, Junior Max, DD2 Sênior, DD2 Master, Mini Max, Sênior Max e Max Masters. Dentre eles, além dos brasileiros, estavam pilotos da Argentina, Paraguai e Peru.

Foram dezenas de treinos curtos para cada classe e cinco corridas. Três provas classificatórias, e, no sábado, as Préfinal e Final de cada categoria, definindo os campeões nacionais pelo resultado da prova Final. Aliás, no sábado, antes das corridas finais, foi realizada a solenidade de abertura, com os pilotos perfilados na reta para a execução do Hino Nacional por banda marcial e a entrega das medalhas de participação no evento. A cerejinha sobre o (delicioso) bolo ficou por conta do piloto aéreo José Villela Kandrotas, de Bebedouro (SP), que brindou os presentes com um fantástico show de acrobacias, com seu reluzente Super Decathlon.

Tudo muito bonito, mas é bom deixar claro que nada disso pago pela conta da organização do Rotax Challenge Brasil, que parece ter uma imeeensa caranguejeira nos bolsos e não abre a mão nem para cumprimentar os amigos. Tudo “presentinho” do kartódromo, ou da CBA. Até a assessoria de imprensa oficial – da Rotax – foi devidamente despedida no dia que começou o evento. Nem troféu para os pole position foi ofertado pelo “Nonô Correia” de plantão. Por essas (e por outras) é que só tinha o Planet Kart de imprensa (de verdade) por lá. Aliás, nem os habituais vendedores de retratos e vídeos baratinhos (sempre “travestidos” de imprensa, que não são) se dignaram a aparecer. (De dó) a CNK disponibilizou sua assessoria de imprensa, para coadjuvar, bem como o Speed Park disponibilizou a sua.

Se não fosse isso o certame teria sido “secreto”, o que seria até bem feito, para quem desvaloriza continuadamente a imprensa que põe as mãos nos próprios bolsos para divulgar quem não valoriza, nem dá qualquer contrapartida em apoio à divulgação que recebe graciosamente e que torna viável a categoria no Brasil.

Bem em que pese tudo isso, antes de contar como foram as corridas, só podemos dizer uma coisa: Já estamos com (muita) saudades do Speed Park!

 

- Algo contra cavalo paraguaio?

Segundo a Wikipedia, “Cavalo Paraguaio” é uma gíria utilizada no futebol brasileiro para designar equipes ou jogadores que tenham uma boa atuação no começo de um campeonato, ou mesmo em uma partida, e a seguir decaem de modo a serem superados pelos demais.

A expressão teria origem no turfe, quando em 6 de agosto de 1933 foi realizado o primeiro Grande Prêmio Brasil, em que um cavalo chamado Mossoró, do estado de Pernambuco e que teria ascendência paraguaia, contrariando todas as expectativas, arrancou inesperadamente e venceu o páreo. A expressão teria, então, migrado para o meio futebolístico, com a acepção atual, para designar os times que obtinham inesperadas vitórias no começo de uma competição, esperando-se que ao final tenham sido superadas.

Claro, é uma infeliz expressão depreciativa, com a qual não concordamos e fazemos prova de seu contrário, justamente, com esta matéria, que denota a excelência não apenas de um, mas de dois paraguaios que deram pau em um montão de brasileiros, argentinos e peruanos!

Assim, começamos lembrando que foi o paraguaio Alberto Benitez Bejaro quem garantiu, ao final das provas classificatórias, o direito de largar na posição de honra para a decisiva bateria Final, que definiria o nome do novo campeão brasileiro da categoria, tendo ao seu lado o combativo. Não é demais lembrar que Benitez fez a pole position e venceu, sobejamente, as três baterias classificatórias da MicroMax. Azulou o asfalto do Speed Park!

Na Préfinal da MicroMax o paraguaio Alberto Benitez não fez diferente: Desapareceu na frente da “concorrência” e deixou a briga para o pelotão que formava os postos do segundo ao sexto. Um resultado que dava mostras que o titulo máximo tinha um franco favorito.

Claro, Benitez foi o pole da Final, com Enzo Bettamio largando em segundo. Todavia, autorizada a partida, foi Heitor Farias quem pulou para segundo e passou a atacar o líder. O excesso de “entusiasmo” fez com que acabassem ambos se enroscando ainda na volta inicial e caindo algumas posições.  Por conta disso Murilo Rocha herdou agradecido a dianteira da prova, mas logo depois passou a ser o alvo de Benitez e Farias, os P2 e P3, respectivamente, que vinham em forte recuperação. Enzo Nienkotter também estava na parada e louco para tomar de assalto o titulo na bateria finalíssima.

As mudanças de posições eram constantes, pelo que na sétima volta de corrida o líder era Enzo Bedani, com Benitez em segundo e Murilo na P3. Dessa forma tudo sempre mudava rapidamente, pelo que, logo depois, Bedani e Benitez já estavam na ponta e um pouco distanciados na dianteira, mas com Murilo e Nienkotter se empurrando, buscando encostar nos dois lideres, para depois decidirem entre si quem ficava com qual posição.

Alberto Benitez conseguiu superar Bedani nas volta finais e, apesar das tentativas de recuperação na última volta, cruzou em primeiro e venceu a prova, para garantir o titulo de Campeão Brasileiro Rotax MicroMax. Enzo Bedani é o vice-campeão, com Enzo Nienkotter completando em terceiro. Murilo Rocha e Heitor Farias completaram os cinco melhores da categoria.

- Felipe Bartz à la grande, ou, Como ir direto do Inferno ao Céu

Na Préfinal da Junior Max Nicolas Giaffone largou na ponta, mas perdeu a dianteira para Bartz, que acabou levando um toque do mineiro Pedro Souza – que levou bandeira de advertência por conta da manobra atabalhoada -. Souza tomou a ponta da corrida, mas foi logo superado pelo ótimo gaudério, Arthur Gama, que, todavia e por seu turno, acabou novamente superado pelo mineirinho da equipe TR3 Motorsport, comandada por Waltinho Travaglini.

Os três primeiros se valeram – muito – do vácuo que a longuíssima reta do Speed Park. Todavia Pedro Souza soube controlar as ações e venceu a Préfinal, com Nicolas Giaffone em segundo e Arthur Gama em terceiro. Gabriel Gomez, nas trevas, ainda conseguiu superar Barz no finalzinho (começou em penúltimo) e fechar na P4.

Esse resultado determinou a ordem do grid na Final que não teve um “dominador”, nem franco favorito. Todos voavam pela pista do noroeste paulista, pelo que Nicolas Giaffone, Gabriel Gomez, Arthur Gama, Felipe Bartz e Dudu Trindade, Pedro Souza, Eduardo Dupas e Lucca Zucchini, fizeram uma corrida de arrepiar na Final da Junior Max.

O vácuo e o talento natural desses pilotos fantásticos faziam da corrida uma verdadeira roleta de cassino, com constantes trocas de posições. Todos iam mudando os postos constantemente e não dava para se ter a menor ideia, ou arriscar um palpite certeiro, de quem seria o campeão.

Nas voltas finais Giaffone, Bartz e Gama conseguiram se isolar na dianteira. Nicolas na ponta, seguido de perto por Felipe Barz, que havia sido punido nas classificatórias, em razão de um toque considerado desleal pelos Comissários Desportivos (e, honestamente, confessado pelo piloto). Arthur Gama seguia logo atrás dos dois lideres, no compasso de espera por uma oportunidade.

Na volta final Bartz caprichou, colou na traseira de Giaffone no retão imenso, fez o aprouch no vácuo, tirou da traseira no momento certo e passou de passagem o então líder. Gama não conseguiu espaço para tentar, também, a manobra e manteve a P3. Foram nessas exatas posições em que os três divisaram a checkered flag. Felipe Bartz, merecidamente, Campeão Brasileiro Rotax JuniorMax.

Aliás, um título valorizadíssimo pelo desempenho magistral de Nicolas Giaffone e do gauchinho voador Arthur Gama. Foi bom de assistir!

- Leonardo Reis dá o troco da primeira classificatória no irmão e leva o título na DD2

- Fernando Guzzi surpreende e leva o da DD2 Master

A Préfinal da DD2, Senior e Master em grid único, teve Rafael Reis e o piloto da Master, Patrick Loyer, na primeira fila. Loyer largou fechando para cima de Rafa Reis e deixou a porta aberta, para ser superado, de cara, por Leonardo Reis, que com o veloz irmão fez a dobradinha da Car Racing. A dupla, simplesmente, desapareceu no mapa, colocando uma ampulheta de vantagem para o “poor” Loyer, que seguia na P3 (mas líder da classe DD2 Master). 

Porém, nas voltas finais, Loyer teve problemas e acabou perdendo posições, para ceder a P3 para Vinicius Kwong e para Michel Aboissa, que fez grande prova de recuperação e foi P4 na corrida, vencendo, portanto, na classe Master. Aboissa completou a corrida logo adiante do piloto da cidade de São Caetano, Adilson Junior, que fechou o top five da “geral” dessa Préfinal.

Se alguém tinha alguma esperança de na Final da DD2 ver os brothers Rafael e Leonardo Reis arrefeceram o ânimo e darem alguma vã esperança aos reles mortais, viu tudo esvanecer-se ainda na primeira volta. Os “Flying Kings” já estavam nas P1 e P2, como sempre...

Le professeur André Nicastro e seu reluzente TonyKart seguiam, então, em terceiro, com Vinicius Kwong em quarto e Aboissa em quinto, mas liderando na classe Master (Aboissa apenas para nós, porque para o locutor local – que não se deu ao trabalho de procurar saber como pronunciar os nomes dos pilotos e fazia divertidas trapalhadas com os nomes dos condutores – o piloto era um gringo, de nome “Máikel Abóiça”) ...

A corrida prosseguiu, com os irmãos Reis uma semana na frente do primeiro dos mortais e a dobradinha familiar praticamente definida.

Porém, na última volta da corrida Final, Leonardo Reis, que comboiava pacientemente o irmão, foi para o tudo, ou nada.

Deu tudo!

E tudo para Leozinho, porque foi “nada” para Rafa, que ficou pelo caminho.

Só para lembrar os incautos: Na primeira bateria classificatória ambos se, digamos, “encontraram”. E nessa oportunidade Leo levou a pior, rodando e ficando pelo caminho, com cara de poucos amigos.

Pois é... Nesta Final foi vez de Rafa dançar o picadinho. Ficou pelo caminho e Leozinho levou o titulo de Campeão Brasileiro Rotax DD2 de 2018!

Acreditamos que o jantar da família Reis pode ter sido lá um tanto indigesto no sabadão sertanejo. Nada que uns dez Pai Nosso e vinte Ave Maria não resolvam...

Na segunda posição outra surpresa. Sei lá de onde saiu, mas Fernando Guzzi despachou Michel Aboissa e levou o merecido titulo da DD2 Master. Aboissa foi o terceiro, Alexandre Trita o quarto (e terceiro na Master) e Adilson Junior fechou a prova derradeira na quinta colocação.

- Os Paraguaios dominaram as categorias menores do Rotax: Alejandro Samaniego foi o campeão da MiniMax

Na Préfinal da MiniMax a briga pela ponta estava bonita entre Eduardo Ritzmann e Matheus Callejas, que largaram nas duas primeiras posições se revezavam constantemente na ponta da corrida. Eram seguidos de pertíssimo pelo ótimo Vinicius Tessaro, que seguia em terceiro com um olho no peixe e outro no gato, pronto para se beneficiar do resultado de eventual briga mais “hard” dos ponteiros. Na lap 7 Callejas colocou por dentro no “hair-pin” de baixa (no miolo do circuito) e, mais uma vez, superou Ritzmann. Porém, na saída da curva, acabou escapando, fazendo um “cross” em alta velocidade e abandonando, tristemente, a disputa.

Tessaro agradeceu o enfight que já previra e assumiu a P2, que levou no colo até a checkered flag. Claro, Ritzmann venceu (de novo). Alejandro Samaniego foi o terceiro, com Luca Zucchini quarto e, completando em quinto, Antonella Bassani, que devia estar pensando em cobras e lagartos, com raiva do fraquíssimo desempenho de seu #72. O importante: todos ainda com chance de título – mesmo o competente e velocíssimo mato-grossense Callejas – na Final da categoria.

Green light na Final e Vinicius Tessaro deu o pulo certo tomando a ponta da corrida. Tessaro era, então, seguido de perto por... ninguém menos que o cuiabano Matheus Callejas, que largara no fiofó da ema após abandonar a préfinal. É fera e é bom todos anotarem cuidadosamente o nome do garoto em suas cadernetinhas, porque promete ser um dos destaques de sua geração.

Alejandro Samaniego apertou com tudo o pedal da direita, tomou o posto de Callejas e tratou de ficar coladinho em Tessaro, esperando a hora certa de dar o bote, que foi inexorável na volta final, para cristalizar a vitória paraguaia e deixar Samaniego comemorar merecida e efusivamente o título conquistado de Campeão Brasileiro 2018 Rotax MiniMax.

Vinicius Tessaro foi o vice-campeão e Mateus Callejas o P3. Três baita pilotos que, independentemente de qualquer ordem que fosse de chegada, fizeram jus à Volta da Vitória na caminhonete da CBA. Em quarto colocado cruzou o não menos competentíssimo piloto da TR3 Motosport, Lucca Zucchini. Eduardo Ritzmann, que vinha vencendo tudo e fez por merecer sorte melhor, infelizmente o pupilo de Fernando Selva, da KartZoom, teve problemas e ficou com a quinta colocação, adiante da bela Antonella Bassani, que estava à pé neste Brasileiro e nada pode fazer.

- Um Invicto Título Republicano

Préfinal da SeniorMax e Max Master – novamente um grid conjunto -  e a pole era de Giuliano Raucci, que optou por largar por fora, deixando a linha interna para Christian Fliter, o P2 da grelha de partida. Raucci largou bem e manteve a ponta, mas, na looooonga reta do Speedpark, a inteligência de Guilherme Peixoto falou alto. Soube posicionar bem seu #999 e passou todo mundo de uma vez. Um baita pelotão, para assumir a ponta – distanciada – da corrida. Um baita passão. Manobra de mestre!

Duas voltas e algum suor depois, Giuliano Raucci retomou a ponta para abrir vantagem e vencer mais uma vez com seu Kart Republic, registrando, de novo, uma vantagem abissal para o primeiro dos mortais, o P2 Christian Fliter. Guia demais o ex-piloto da F4 italiana - e vencedor do GP de Mugello de 2016 -. Fernando Croce, de Jaú, era, então o P3, mas não conseguiu superar o ímpeto de Paulo Coelho, que acabou ficando com a terceira posição final. Croce fechou em quarto, com Gabriel Crepaldi completando o top five da SeniorMax nessa Préfinal.

Na classe Max Masters a vitória ficou com Tiago Barrancos, o oitavo na geral, seguido por Michel Aboissa, o P9 “geral” e P2 na Masters.

Mas nada disso valia para o titulo. O resultado definidor era somente o da Final e, exatamente nessa ordem de chegada é que largaram os fast drivers.

Giuliano Raucci (por favor, gente, pronuncia-se “Raúti” o sobrenome do moçoilo, não “Ráussi”, nem americanamente “Wráuti”, como se ouvia nos autofalantes do Speed Park), saiu na ponta e passou a receber forte pressão de Jesus, digo, Fernando Croce, por varias e seguidas voltas. Mas o pizzaiolo de Cotia (quando não está correndo é o boss da famosa Pizza Cappo da Granja Viana) conseguiu – mais uma vez – abrir vantagem e seguir tranquilo em direção ao alto do pódio.

O pau comia, mesmo, é pela P3, entre Christian Fliter, Enzo Prando e Guilherme Peixoto. Estava saindo faísca, porém faltando quatro voltas o trio dos P3, P4 e P5 encostou no kart de Jesus, oops, Fernando Croce. Fliter passou Croce e Prando também, mas Croce não se conformou e deu o troco, retomando a P3 de Prando.

Na linha de chegada Giuliano Raucci cruzou em primeirão, com seu Kart Republic, azeitadíssimo pela equipe Medina Motorsport. É o novo Campeão Brasileiro RotaxMax Senior. A tal da classe principal...

Giuliano conquistou o titulo invicto. Venceu as cinco corridas e cravou a melhor volta da prova na Final. Ah... E vai para a Final Mundial do Rotax Max Challenge!

Christian Fliter ficou com o vice, seguido por Fernando Croce e Enzo Prando, que foi o quarto. Com seu belo #999 TonyKart, Guilherme Peixoto o quinto.

Michel Aboissa (P8) foi o Campeão Brasileiro Rotax Max Masters, com o ótimo Thiago Riberi ficando com o vice. Aboissa já estava classificado na Masters para o Mundial, pelo que a vaga ficou com Luiz Antonio da Silva.

Os Classificados para a Final Mundial do Rotax:

 

 

Para irem representar o Brasil no Rotax Max Challenge Grand Finals foram classificados - juntando os pontos de provas anteriores e as classificações da etapa de Birigui -, os pilotos Murilo Rocha (Micro Max); Felipe Bartz (Junior Max); Vinicius Tessaro (Mini Max); Matheus Rebouças (DD2 Senior) e Alexandre Trita (DD2 Master); Giuliano Raucci (Senior Max) e Luiz Antonio da Silva (Max Master)

E por hoje é só, velhinho. That's All Folks!

 

 

 

 

Confira os resultados das finais, fornecidos pela Mega Cronometragem:

Micromax
01.- #17 Alberto Benitez, com 16 voltas em 16:38,173
02.- #98 Enzo Bedani, à 0,178
03.- #14 Enzo Nienkotter, à 3,481
04.- #55 Murilo Rocha, à 6,558
05.- #111 Heitor Farias, à 10,838
06.- #73 Luigi Di Lazzaro, à 13,228
07.- #28 Fabricio Filho, à 13,344
08.- #273 Enzo Bettamio, à 13,348
09.- #114 Miguel Piovan, à 13,952
10.- #183 Mateus Cabrelli, à 22,159
11.- #86 João Vergara, à 22,327
12.- #77 Ivan Benitez, à 28,966
Melhor volta: #17 Alberto Benitez, com 39,369 (média 117,046 km/h), na 1ª volta

JuniorMax:
01.- #24 Felipe Bartz, com 25 voltas em 21:52,943
02.- #131 Nicolas Giaffone, à 0,191
03.- #999 Arthur Gama, à 0,231
04.- #23 Pedro Souza, à 3,469
05.- #9 Lucca Zucchini, à 3,796
06.- #78 Gabriel Gomez, à 4,460
07.- #11 Eduardo Dupas, à 44,165
08.- #18 Eduardo Trindade, à 3 voltas
Melhor volta: #23 Pedro Souza, com 35,478 (média 129,883 km/h), na 1ª volta

DD2 Senior e DD2 Master:

01.- #293 Leonardo Reis (DD2), com 24 voltas em 20:29,279
02.- #11 Fernando Guzzi (DD2M), à 5,454
03.- #8 Michel Aboissa (DD2M), à 5,792
04.- #133 Alexandre Trita (DD2M), à 5,986
05.- #81 Adilson Junior (DD2), à 12,335
06.- #44 Matheus Rebouças (DD2), à 17,775
07.- #609 Papu Hirsch (DD2M), à 21,977
08.- #80 Munir Aboissa (DD2M), à 26,093
09.- #6 Dudu Vicentini (DD2), à 32,088
10.- #301 Rafael Reis (DD2), à 1 volta
11.- #28 Andre Nicastro (DD2), à 5 voltas
12.- #228 Vinicius Kwong (DD2), à 6 voltas
13.- #33 Mundy Loyer (DD2M), à 13 voltas
14.- #3 Vinicius Wenzel (DD2M), à 18 voltas
15.- #10 Patrick Loyer (DD2), à 23 voltas
16.- #43 Diego Lozov (DD2M), à 23 voltas
Melhor volta: #301 Rafael Reis, com 34,272 (média 134,453 km/h), na 1ª volta

DD2 Senior:
01.- #293 Leonardo Reis,com 24 voltas em  20:29,279
02.- #81 Adilson Junior, à 12,335
03.- #44 Matheus Rebouças, à 17,775
04.- #6 Dudu Vicentini, à 32,088
05.- #301 Rafael Reis, à 1 volta
06.- #28 Andre Nicastro, à 5 voltas
07.- #228 Vinicius Kwong, à 6 voltas
08.- #10 Patrick Loyer, à 23 voltas
Melhor volta: #301 Rafael Reis, com 34,272 (média 134,453 km/h), na 1ª volta

DD2 Master:
01.- #11 Fernando Guzzi, com 24 voltas em 20:34,773
02.- #8 Michel Aboissa, à 0,275
03.- #133 Alexandre Trita, à ,532
04.- #609  Papu Hirsch, à 16,523
05.- #80 Munir Aboissa, à 20,639
06.- #33 Mundy Loyer, à 13 voltas
07.- #3 Vinicius Wenzel, à 18 voltas
08.- #43 Diego Lozov, à 23 voltas
Melhor volta: #11 Fernando Guzzi, 49,002, na 9ª volta

MiniMax:
01.- #46 Alejandro Samaniego, com 16 voltas em 14:45,144
02.- #30 Vinicius Tessaro, à 2,007
03.- #145 Mateus Callejas, à 3,378
04.- #9 Lucca Zucchini, à 4,531
05.- #211 Eduardo Ritzmann, à 4,702
06.- #72 Antonella Bassani, à 10,463
Melhor volta: #30 Vinicius Tessaro, com 37,159 (média 124,007 km/h), na 1ª volta

Senior Max e Max Masters:
01.- #25 Giuliano Raucci (SEN), com 25 voltas em 21:45,853
02.- #18 Christian Fliter (SEN), à 5,259
03.- #84 Fernando Croce (SEN), à 5,971
04.- # 999 Guilherme Peixoto (SEN), à 5,828
05.- #36 Enzo Prando (SEN), à 5,971
06.- #22 Marcelo Giarreta (SEN), à 13,239
07.- #8 Michel Aboissa (RMM), à 19,975
08.- #9 Thiago Riberi (RMM), à 20,804
09.- #17 Pedro Burger (SEN), à 21,107
10.- #12 Daniel Coutinho (SEN), à 26,212
11.- #6 Gustavo Yanez (RMM), à 38,847
12.- #511 Luiz Antonio (RMM), à 42,527
13.- #170 Fernando Alhadeff (RMM), à 43,818
14.- #4 Dudu Godinho (RMM), à 1 volta
15.- #7 Gabriel Crepaldi (SEN), à 6 voltas
16.- #299 Tiago Barrancos (RMM), à 22 voltas
17.- #52 Paulo Coelho (SEN), à 24 voltas
18.- #100 Tiago Lopez (SEN), à 24 voltas
Melhor volta: #25 Giuliano Raucci, com 34,923 (média 131,947 km/h), na 1ª volta

Senior Max:
01.- #25 Giuliano Raucci (SEN), com 25 voltas em 21:45,853
02.- #18 Christian Fliter (SEN), à 5,259
03.- #84 Fernando Croce (SEN), à 5,971
04.- # 999 Guilherme Peixoto (SEN), à 5,828
05.- #36 Enzo Prando (SEN), à 5,971
06.- #22 Marcelo Giarreta (SEN), à 13,239
07.- #17 Pedro Burger (SEN), à 21,107
09.- #7 Gabriel Crepaldi (SEN), à 6 voltas
09.- #52 Paulo Coelho (SEN), à 24 voltas
10.- #100 Tiago Lopez (SEN), à 24 voltas
Melhor volta: #25 Giuliano Raucci, com 34,923 (média 131,947 km/h), na 1ª volta

Max Masters:

01.- #8 Michel Aboissa (RMM), com 25 voltas em 22:05,228
02.- #9 Thiago Riberi (RMM), à 0,829
03.- #6 Gustavo Yanez (RMM), à 14,872
04.- #511 Luiz Antonio (RMM), à 22,522
05.- #170 Fernando Alhadeff (RMM), à 23,836
06.- #4 Dudu Godinho (RMM), à 1 volta
07.- #299 Tiago Barrancos (RMM), à 22 voltas
Melhor volta: #25 Giuliano Raucci, com 34,923 (média 131,947 km/h), na 1ª volta













 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Última atualização ( Ter, 11 de Setembro de 2018 20:34 )  

Adicionar comentário

Todos os Comentários enviados estão sujeitos a aprovação pelos administradores do site Planet Kart para a sua publicação.
O Planet Kart reserva-se ao direito de modificar ou excluir quaisquer trechos que eventualmente possam ferir a ética e os bons costumes , assim como denegrir a imagem de terceiros.
Os comentários publicados não necessariamente refletem os ideais do Planet Kart , e são de responsabilidade única e exclusiva de seus autores.
Para ter seu AVATAR exibido , inscreva-se no serviço www.gravatar.com (é gratuito)


Código de segurança
Atualizar