Após as “férias” das pistas paulistas em razão da realização da Copa Brasil de Kart, as atenções se voltam para certames regionais que entram em sua reta final para definir os campeões de 2009. No próximo sábado (24/10) a Copa São Paulo Light de Kart terá no veloz Kartódromo Aldeia da Serra sua oitava rodada no ano, a penúltima do segundo turno do campeonato que começa a afunilar-se materializando os virtuais “sérios” candidatos ao titulo. Para que todos cheguem lá bem informados, vamos recordar “Como Foi” a sétima etapa da Copa São Paulo Light de Kart.

Mas, como todo bom certame regional de kart a Copa São Paulo Light de Kart é “ponto de encontro” de amigos, que fazem da modalidade seu objeto de prazer e satisfação. É a materialização do mais puro espírito desportivo, já que nem sempre vencer corridas é o objetivo principal. Vitória é estar lá dentro da pista, é estar superando os próprios limites e eventuais limitações. É o prazer puro de apenas pilotar no “seu” limite, de divertir-se com o convívio entre amigos e ter historias para serem relembradas com carinho entre os dias que medeiam as corridas.

Exatamente por isso, em homenagem a esses heróis (quase) anônimos para o grande publico, abrimos esse artigo com a imagem do piloto que melhor representa no kartismo paulista esse verdadeiro espírito desportivo: Luiz Barcellos, piloto da competentíssima equipe Jonas Kart na categoria Super Senior. Presente em todas as provas da categoria desde sua criação, Barcellos sofre com bom humor as agruras de carregar em seu kart um “lastro natural” de cerca de trinta quilogramas adicionais ao peso mínimo do conjunto kart/piloto para a classe.

Sempre impecavelmente trajado, com o kart ajustado nos mínimos detalhes, brilhando e com as carenagens sempre com a adesivagem perfeita, Luis Barcellos não é uma mero “domingueiro” que vai para as pistas apenas “passear”. De contrário, é um adversário combativo, com uma grande tocada, que somente não redunda em grandes resultados em razão da desvantagem de peso em relação os demais competidores. Mas basta chover forte para essa desvantagem desaparecer e não raro Barcellos desponta entre os primeiros, já que em condições adversas o que vale mesmo é o “braço” do piloto.

Ao homenagearmos de forma singela Luis Barcellos, homenageamos todos aqueles que vão aos kartódromos nos finais de semana para, apenas, praticar o esporte de paixão, divertirem-se e conviverem com pessoas de todos os espectros sociais que se unem por um elo comum: A gasolina de alta octanagem que corre nas veias!

Se nosso combalido kartismo fosse realmente objeto de alguma dessas dezenas de premiações “importantes” ao final de cada ano, nosso voto para “Esportista do Ano” seria certeiro em Luis Barcellos, posto que ele representa cristalinamente o espírito desportivo fundamental para o desenvolvimento de um esporte que é – em sua grande maioria – de desenvolvimento de habilidades e aprendizado de pilotos que sonham um dia estar dentro de um cockpit de F1.

Luis Barcellos é o exemplo a ser seguido, não o daqueles que de forma diametralmente oposta habitualmente desfilam de “salto ato” pelos boxes desse Brasil varonil, com ares de “reencarnação” do Ayrton Senna e achando que já sabem tudo em um esporte no qual nunca se para de aprender.

Ave Luis Barcellos, ave o esporte de paixão!

Quem não é o maior, tem de ser o melhor

Classe top dentre as que disputam a Copa São Paulo Light de Kart, a Sprinter A recebe a atual “nata” do kartismo nacional, reunindo em grelha única pilotos credenciados Graduados A e Graduados B. Na pratica, é o ultimo degrau dos pilotos na modalidade antes de aventurarem-se a contorcionisticamente se apertar em um cockpit de carro de fórmula-qualquer-coisa.

Para quem não acompanha de perto o karting “brazuca”, o tímido e franzino piloto Guilherme Salas passaria desapercebido em qualquer coletiva de imprensa. Mas basta baixar a viseira de seu capacete para o “Mosquito” agigantar-se e tornar-se um dos mais temíveis concorrentes da atualidade, afinal Salas é adepto do adágio popular que relembra que quem não é o maior, tem de ser o melhor!

Dessa forma, não foi surpresa o atual vicelíder do segundo turno do certame (e da temporada) estabelecer a pole position da etapa, cravar a melhor volta da corrida e liderar de ponta a ponta para estabelecer mais um perfeito “hat trick” em sua premiada carreira. Claro, um dos fatores que contribuíram significativamente para o sucesso e todas as conquistas que amealhou ao longo da já longa carreira é o competente e incansável trabalho da equipe Zóinho Racing, que acompanha “Mosquito” desde suas primeiras aceleradas nas pistas do interior do Estado de São Paulo, bem como da Case Construction que apóia irrestritamente a carreira do kartista.

Na largada Bruno Bonifácio, Vinicius Perdigão e Fabiano Machado tentaram partir para o ataque sobre o líder Salas, mas Guilherme conseguiu refrear o ímpeto dos oponentes, abrindo ligeira vantagem para Boninho, que já conseguira alguma folga de Fabiano Machado, que ultrapassara Perdigão e seguia no terceiro posto.

Mais três voltas e Machado também superava Boninho, assumindo o segundo lugar e dando mostras que também queria a vitória, mas Boninho não dava tréguas e queria recuperar o posto. Com melhor ritmo Fabiano Machado conseguiu, aos poucos, abrir uma distancia “segura” de Bruno Bonifácio, mas já se tornava difícil ir atrás de Salas, que voava na ponta da corrida com sua “Lotus preta”. Sem mais “novidades”, exatamente nessa ordem completaram a corrida os três primeiro colocados.

Já Victor Caliman (Anderson Competições/ Thunder Racing/ SulFiat/ PPK/ MotorBiz) fez mais uma boa apresentação em provas do Light. Embora o chassi Thunder estivesse bem ajustado para o traçado escolhido para a etapa, Caliman teve dificuldades com o acerto do conjunto motor/ carburador. Caliman chegou a trocar o motor após a tomada de tempos, onde se classificou em 10º lugar. Ainda assim, o resultado não foi satisfatório e o problema persistiu durante toda a prova.

Na corrida, Victor aproximava-se dos concorrentes nas freadas e trechos de baixa velocidade, aproveitando-se do bom desempenho do chassi nessas situações, mas o baixo rendimento do motor nas retomadas impedia que ele fizesse uma boa aproximação para tentar as ultrapassagens. Ainda assim, o piloto ganhou posições e cruzou a linha de chegada em sexto lugar, apenas quatro décimos de segundo atrás do quinto colocado. “O traçado desta etapa tinha vários pontos de baixa velocidade e não conseguimos um acerto que nos desse uma boa arrancada nas saídas de curvas. Com isso, eu perdia muito nas retomadas e ficou difícil ultrapassar”, lamentou o piloto. “O resultado final não foi ruim, conseguir mais um pódio é sempre importante, mas poderíamos ter conseguido bem mais. Vamos ter que trabalhar muito nas próximas semanas para tentar um resultado melhor na etapa de outubro”, concluiu Victor.

O baiano Vinícius Perdigão (Point Car Muralha/ Transportadora Vento em Popa/ Favoto Emplementos Rodoviários (Noma)/ Rodofreios/ Recaulem/ Ativa Sat Solução Tecnológica/ Kart Mini/ KartPress) nas voltas inicias parecia ter “fôlego” para lutar pela vitória. Na largada, Perdigão se manteve na terceira posição, mas após duas voltas caiu para quinto. “Depois de perder duas posições, fui recuperando. Passei o quarto e comecei a atacar o terceiro. Depois de algumas voltas, tentei assumir a terceira posição, mas acabei batendo. Voltei em sétimo e passei o sexto colocado”, esclareceu o piloto.

Avaliando a corrida, Perdigão acredita que fez uma boa prova, apesar do acidente. “Acidentes são comuns em corridas movimentadas como essa. Sei que poderia ter ficado em terceiro, mas gostei muito da minha recuperação durante a corrida. Estou satisfeito”, concluiu o piloto.

Bitton venceu na acidentada Mirim

Pole position da categoria Mirim nesta rodada, Sinder Bitton Neto não teve facilidades para vencer a corrida de sua classe.

Autorizada a largada, o goiano João Pedro Custódio – que dividia a primeira fila do grid com Bitton – conseguiu surpreender Bitton e pular na dianteira. Tentando recuperar a posição antes da primeira curva, Bitton derivou para o meio, logo adiante de Raikkönen Sakzenian, sendo seguido por Yanni Fontana, que vinha na “bota” de Bitton.

Bitton “encaixou” logo adiante de Raikkönen e Yanni quis continuar colado em Bitton, todavia sua ainda tenra idade não lhe permitiu acompanhar aulas de física nos bancos escolares, pelo que certamente ainda desconhece a lei que determina que dois corpos não ocupam um mesmo lugar no espaço em um mesmo momento... Simplesmente “desconheceu” a presença de Raikkönen, bateu lateral com lateral “forçando” a saída daquele espaço por Raikkönen, que por seu turno acabou rodando forte, batendo de frente com Yanni e sendo colhido por Juan Andreu, que não teve com desviar e acabou – literalmente – passando por cima da cabeça de Raikkönen (confira a seqüência de fotos na galeria ao final desta matéria).

Alheio ao “pancadão do Yanni” – para usar um termo bem carioca -, J.P. Custódio buscou consolidar a dianteira da prova, mas Bitton estava em grande dia e já na segunda passagem tomava a ponta da corrida. Afonso Guerra era terceiro bem próximo aos lideres, enquanto mais atrás Igor Melo, João Pedro Guim e Gregory Diegues buscavam recuperar o terreno perdido ante os “dribles” que tiveram de dar na largada “pinball wizard” de Yanni e Raikkönen. Quatro voltas depois já encostavam no pelotão cimeiro e Igor Melo passava a atacar a posição de Guerra.

Mais duas voltas e Melo já superara Afonso Guerra e na seguinte João Pedro Custódio. Outra volta e já “espetava” por dentro da Curva 2, ladeando Sinder Bitton Netto. Era a briga direta pela liderança da corrida. Igor Melo saiu da “2” na dianteira, mas na volta seguinte Sinder Bitton deu o troco, reassumindo a liderança. Na passagem seguinte era Igor que surgia na ponta, mas na mesma volta, no miolo do circuito, Bitton fazia nova ultrapassagem e retomava o primeiro posto. Na volta seguinte era vez de Igor voltar a andar de cara para o vento, mas Sinder não vendia fácil e vitória e na outra já passava como líder da corrida, para perder a ponta para Igor algumas curvas depois. Parecia que a prova ia terminar em jogo de “uni-duni-te”, mas em nova tentativa de ultrapassagem Igor perdeu terreno e acabou ultrapassado por João Pedro Guim, que vinha na terceira posição com um olho no peixe e outro no gato.

Sem qualquer “refresco” para Bitton, Guim passou a atacar e conquistou a dianteira, abrindo espaço para Igor, que tomou a segunda colocação, deixando Sinder com o terceiro posto. Na volta seguinte Melo repetiu a manobra ousada na entrada da Curva 2, voltando mais uma vez para a dianteira. Melo, bitton – agora novamente em segundo -, Guim e Custodio faziam uma prova espetacular, extremamente disputada e que parecia que somente seria definida na linha de chegada.

Guim voltou à viceliderança e na volta seguinte partiu para definir a ponta da prova, mas na tentativa de ultrapassagem acabou enroscando com Igor e ambos acabaram ultrapassados por Bitton e Custódio, que estavam no lugar certo, na hora certa. Guim ainda voltou em terceiro, próximo aos lideres, mas Melo levou a pior, caindo para sexto, atrás de Gregory Diegues, que nitidamente não estava com um motor competitivo e “suava o macacão” para levar seu kart ao pódio.

Afonso Guerra abandonou a três voltas para o final e Igor levou a posição de Gregory para completarem a prova nessa exata ordem: Bitton, Custódio, Guim, Melo, Diegues e Yanni Fontana, que “herdou” a ultima vaguinha do pódio.

João Pedro Guim (Camargo Racing/ Techspeed), teve a ingrata felicidade de não ter pego um bom motor no sorteio e, ainda no primeiro treino de aquecimento, o piloto ficou um pouco prejudicado. Mesmo sob pena da perda de posições o piloto trocou o equipamento e seguiu para a tomada de tempos. Com todos os karts apresentando rendimento semelhante João Pedro teve certa dificuldade para ajustar seu equipamento, uma vez que entrara na pista naquele momento pela primeira vez com o novo motor. Em virtude disso o piloto não conseguiu uma das melhores marcas como está acostumado e teve de largar da nona posição do grid.

“Se não fosse o problema do motor acho que eu teria ganho esta corrida muito fácil. O segundo motor também não rendia igual o dos meninos, mas, eu conseguia tirar a diferença no miolo. Vou descansar muito esta semana porque na outra, em Salvador, vou fazer de tudo para sair como Campeão da Copa Brasil”, esclareceu o jovem piloto de nove anos de idade.

A batalha de Renatinho pela vitória na Cadete

Como na prova da Mirim, o pole position da categoria Cadete foi o vitorioso na prova de sua classe na rodada, mas, da mesmíssima maneira, também não teve vida fácil para consolidar a conquista. Renato Junior saiu na ponta, liderou as primeiras voltas, mas não conseguia abrir qualquer vantagem para o imenso “trenzinho” que se formou atrás de seu kart.

Em poucas voltas o pelotão dianteiro acabou formado por Renatinho, Yurik Carvalho, Zaya Fontana, Vinicius Papareli, Matheus Jacques, Matheus Leist, Luis Felipe Branquinho, Mauro Auricchio e Gabriel Sereia. Afora Renato Jr todos revezavam constantemente as posições, até Yurik dar o bote certeiro e tomar a liderança da corrida. Por boa parte da prova Yurik manteve firme a ponta da corrida, mas Renatinho conseguiu recuperar a liderança, trazendo consigo Fontana, que assumiu o segundo posto, deixando Yurik com o terceiro lugar.

Já no ultimo terço da prova Renatinho conseguiu abrir pequena vantagem de Yurik, Sereia e Auricchio, que vinham embolados, lutando pela segunda posição. Pouco mais atrás seguia Matheus Jacques, com alguma vantagem para Leist, que recebia pressão de Zaya Fontana, que perdera posições após um toque mais “viril” de corrida. Mas Gabriel Sereia conseguiu reduzir a distancia e conseguiu pular para a ponta da corrida, com Renatinho em segundo, Auricchio em terceiro e Jacques em quarto, todos já adiantados dos restante do “trenzinho”, o que na Cadete não significa muita coisa, pois a reconhecida extrema competitividade da Cadete faz com que em determinados momentos das corridas adversários passem a se ajudar mutuamente, para estarem sempre em condições de lutar diretamente pelas vitórias.

Na volta seguinte Renatinho voltava à ponta, com o velocíssimo italiano Auricchio em segundo, Serei em terceiro e Jacques em quarto. Apesar do esforço, o segundo pelotão não conseguia reduzir a distancia e a luta pela vitória começava a ficar restrita ao quarteto. Na passagem seguinte Jacques superou Sereia, que caiu para o quarto posto e em um sprint final Yurik Carvalho dava mostras que nas demais voltas conseguiria aproximar-se do grupo dianteiro. E isso de fato ocorreu, com Renatinho vencendo a corrida, Auricchio completando em segundo, Jacque garantindo o terceiro e Yurik Carvalho roubando o quarto posto de Sereia na linha de chegada.

Deu Duzanowski na Junior Menor

Veloz como poucos, o carioca Olin Galli garantiu mais uma pole position na sétima etapa da Junior Menor no Light, tendo ao seu lado na primeira fila o paulista Matheus Chequer.

Na largada Galli manteve a ponta, com Mitsui Duzanowski pulando para segundo, Thiago Vivacqua em terceiro e Chequer em quarto, mas duas voltas depois Duzanowski já surgia na dianteira, com Galli em segundo e Vivacqua mantendo o terceiro, mas acossado pelo carioca Flavio Matheus. Arthur Fortunato chegava para a “festa”, superando Flavio Matheus e assumindo o quarto posto.

Na tentativa de recuperar a ponta, Galli perdeu o bico de seu kart e algumas posições e Vivacqua, Fortunato e Matheus também “se acharam” caindo para o final do pelotão. Quem se deu bem foi Felipe Gildin, que “herdou” a viceliderança e Gabriel Fernandes que ficou com a terceira posição. Fernandes superou Gildin e partiu para o ataque sobre Duzanowski, mas este soube conter o ímpeto do adversário e venceu com apenas 0s169 de vantagem e com Gildin em terceiro “coladinho”.

A Junior foi para assistir de pijama

A corrida da Junior “prometia”, afinal a primeira fila era formada por Victor Franzoni e Cacé Almeida, dois pilotos que estão colecionando vitórias com assiduidade em 2009.

Mas Yukio Duzanowski surpreendeu, pulando para a ponta já na segunda curva de corrida, deixando Franzoni em segundo e Cacé em terceiro, “apertado” por Gustavo Frigotto e com Jean Aguiar na quinta posição. Na segunda volta os três primeiros permaneciam inalterados, mas agora era Aguiar que estava na bota de Cacé Almeida, lutando pelo terceiro posto.

Na terceira volta Victor Franzoni restabeleceu a “ordem na casa”, ultrapassando Duzanowski e assumindo a ponta da corrida. Mais algumas passagens e Cacé também conseguiu superar Duzanowski, que tinha agora o assédio de Jean Aguiar, mas que levava seu kart “no braço”, nitidamente com problemas de rendimento. A boa briga da prova passou a valendo a quinta posição, entre Eurico Angelo e o surpreendente estreante, o carioca Leandro Guedes.

Com poucos participantes, a prova da Junior acabou sendo a mais “sonolenta” da rodada, já que daí em diante nada mais aconteceu digno de nota e os bólidos cruzaram a linha final nessa exata ordem.

Master A e B viu a volta de Renato Russo ao kartismo paulista

Novamente em grelha conjunta, as categoria Master A e B abriram a programação da tarde do sábado, após um longo e modorrento intervalo (se tivesse uma rede disponível dava para dormir legal, depois da sonolenta prova da Junior).

Carlos Pereira, pela classe “A” e Luis Midon pela “Bezona”, foram os pole position, mas foi Alan Sinthes que dominou a prova, assumindo a liderança desde a largada, até a bandeira a quadros.

Carlos Pereira manteve nas voltas iniciais o segundo posto, seguido por Fernando Gomes Croce e o super-hiper-mega-blaster-plus Renato Russo na quarta posição. Mas Russo abandonou na oitava volta, com dores em sua costela, enquanto Croce superava Pereira, para garantir a segunda posição final.

 

Pela Master B a vitória ficou com Juan Crespi, que desde as primeiras voltas superara Midon, que teve de se conformar com a segunda colocação. Crespi ainda ficou com a quarta posição na “geral” e Midon com o quinto posto.

 

 

Banzai, Super Senior

Jaime Drummond fez tudo certinho. Cravou a pole, manteve a liderança na largada e dava mostras que tinha tudo para voltar ao alto do pódio da Super Senior. Porem na quinta volta de corrida Drummond errou “sozinho”... Rodou na freada do final da reta do meio e foi de frente nos pneus que protegem a parte interna da pista, ficando preso e dando adeus para o alto do pódio.

 

 

 

 

 

 

 

Luiz Antonio Nista “herdou” – agradecido – a liderança da corrida, mas com a incomoda presença do veloz Massayuki Katsui no “cangote”. Não teve jeito e na volta seguinte era o duble de médico e piloto de kart quem estava na dianteira, com nista em segundo, Marcelo Rodrigues em terceiro, Antonio Ramos em quarto e Eduardo Pedra em quinto.

Ao longo da prova Ramos e Pedra conseguiram superar Rodrigues e na linha final a ordem ficou Katsui, Nista, Ramos, Pedra, Rodrigues e Paulo Roberto Doró, que completou o sexteto do pódio.

 

Luiz Barcellos completou em décimo segundo, mas pela nossa ótica – que deveria ser seguida pelos organizadores – foi o vencedor da classe Super Senior “GG”.

 

 

 

O Papa tudo da Sprinter B

Renan Papareli, Rodrigo Elger e Felipe Donato disputaram a pole position no top qualify, formando o grid de largada nessa exata ordem.

Na corrida Papareli manteve a ponta, com Donato em segundo, Jean Antunes em terceiro e Felipe Marra em quarto. Mais algumas voltas em Marra superou Antunes, assumindo a terceira colocação e partindo para o ataque sobre Donato, buscando a viceliderança da corrida.

Três voltas depois Felipe Marra também superou Donato, mas Papareli já impunha larga vantagem e deixava claro que seria praticamente impossível alcançar o piloto da WR Motores.

Já nas volta finais Jean Antunes mostrou que tinha corretamente poupado seu equipamento no inicio da corrida e superou Donato e Marra, para completar a prova na segunda colocação. Felipe Marra ficou com o terceiro posto, Kenneth Rodrigues com o quarto, Leonardo Yudi com o quinto e Rodrigo Elger fechou o sexteto do pódio.

Renan Papareli está em fase de graça e está se tornando o "papa-tudo" da Sprinter B.

Confira o resultado completo da sétima etapa da Copa São Paulo Light de Kart:

Mirim:

1. 1.- Sinder Bitton Neto, com 18 voltas em 16m08s132
2. 2.- João Pedro Custódio, a 0s169
3. 3.- João Pedro Guim, a 0s511
4. 4.- Igor Melo, a 4s715
5. 5.- Gregory Diegues, a 4s866
6. 6.- Yanni Oliveira, a 6s896
7. 7.- Juan Andreu Neto, a 48s778
8. 8.- Raikkonen Sakzenian, a 50s881
9. 9.- Afonso Guerra, a 3 voltas

Pole Position: Sinder Bitton Neto, com 53s422

Melhor Volta: Igor Melo, com 52s915

 

Cadete:

1. 1.- Renato Junior, com 18 voltas em 15m26s035
2. 2.- Mauro Auricchio, a 0s140
3. 3.- Matheus Jacques, a 0s222
4. 4.- Yurik Carvalho, a 2s403
5. 5.- Gabriel Sereia, a 2s429
6. 6.- Matheus Leist, a 2s685
7. 7.- Luiz Felipe Branquinho, a 3s125
8. 8.- Vitor Baptista, a 4s484
9. 9.- Vinicius Paparelli, a 4s497
10. 10.- Matheus Olivério, a 4s599
11. 11.- Pedro Fonseca, a 4s615
12. 12.- Guilherme Baldin, a 6s396
13. 13.- Zaya Fontana, a 6s401
14. 14.- Rafael Martins, a 7s812
15. 15.- Vítor Olivério, a 9s292
16. 16.- Gabriel Leão, a 21s234
17. 17.- João Carlos Posses, a 25s632
18. 18.- Gustavo Zimmermann, a 42s180
19. 19.- João Monteiro, a 42s551

Pole Position: Renato Junior, com 51s128

Melhor Volta: Gabriel Sereia, com 50s450

 

Junior Menor:

1. 1.- Mitsui Duzanowski, com 24 voltas em 18m10s444
2. 2.- Gabriel Fernandes, a 0s169
3. 3.- Felipe Gildin, a 0s493
4. 4.- Matheus Chequer, a 3s191
5. 5.- Olin Galli, a 8s505
6. 6.- Flávio Matheus, a 8s583
7. 7.- Bruna Tomaselli, a 8s873
8. 8.- Leonardo Lamelas, a 12s615
9. 9.- Thiago Vivacqua, a 12s713
10. 10.- Artur Fortunato, a 13s075
11. 11.- Giulliano Forcolin, a 27s371
12. 12.- Belchior Antonio Jr., a 4 voltas
13. 13.- Leonardo Gimenes, a 13 voltas

Pole Position: Olin Galli, com 44s733

Melhor Volta: Gabriel Fernandes, com 44s725

 

Junior:

1. 1.- Victor Franzoni, com 24 voltas em 17m38s631        
2. 2.- Carlos Almeida, a 4s402
3. 3.- Yukio Duzanowski, a 7s489
4. 4.- Jean Aguiar, a 8s431
5. 5.- Eurico de Angelo, a 24s689
6. 6.- Leandro Guedes, a 30s047
7. 7.- Gustavo Frigotto, a 1 volta

Pole Position: Victor Franzoni, com 43s816

Melhor Volta: Victor Franzoni, com 43s763

 

Master A e B:

1. 1.- Alan Synthes (A), com 25 voltas em 18m17s629
2. 2.- Fernando Gomes Croce (A), a 0s132
3. 3.- Carlos Pereira (A), a 0s241
4. 4.- Juan Crespi Jr. (B), a 9s042
5. 5.- Luis Midon (B), a 12s635
6. 6.- Marcelo Okazaki (A), a 13s316
7. 7.- Richard Salgado (B), a 16s892
8. 8.- José Augusto Dias (B), a 17s289
9. 9.- Daniel Croce (A), a 19s464
10. 10.- Julian Serafim (B), a 22s510
11. 11.- Michael Meneghel (B), a 22s904
12. 12.- Lucas Sales (B), a 24s296
13. 13.- Carla Cordeiro (B), a 25s459
14. 14.- Maique Papareli (A), a 29s721
15. 15.- Rodrigo Rocha (B), a 30s495
16. 16.- Sinvaldo Silva (B), a 1 volta
17. 17.- Marcelo Meneghel (A), a 9 voltas
18. 18.- Renato Russo (A), a 17 voltas

Pole Position Master A: Carlos Pereira, com 43s035

Melhor Volta Master A: Carlos Pereira, com 43s435

Pole Position Master B: Luis Midon, com 43s648

Melhor Volta Master B: Juan Crespi Jr, com 43s721

 

Super Senior:

1. 1.- Massayuki Katsui, com 25 voltas em 18m29s989
2. 2.- Luiz Antonio Nista, a 0s516
3. 3.- Antonio Ramos, a 0s689
4. 4.- Eduardo Pedra, a 4s492
5. 5.- Marcelo Rodriguez, a 6s322
6. 6.- Paulo Roberto Doró, a 9s604
7. 7.- Enzo Sciulli, a 10s230
8. 8.- Paulo Moreira, a 13s525
9. 9.- Ussama Ferdinian, a 19s578
10. 10.- Jaime Drummond, a 20s569
11. 11.- Cylmar Fortes, a 1 volta
12. 12.- Luiz Barcellos, a 2 voltas
13. 13.- Jefferson Muccio, a 18 voltas
14. 14.- Faiçal Mohamad, a 25 voltas

Pole Position: Jaime Drummond, com 44s043

Melhor Volta: Luiz Nista, com 43s933

 

Sprinter B:

1. 1.- Renan Papareli, com 25 voltas em 18m08s415
2. 2.- Jean Antunes, a 13s703
3. 3.- Felipe Marra, a 14s298
4. 4.- Kenneth Rodrigues, a 19s860
5. 5.- Leonardo Yudi, a 26s554
6. 6.- Rodrigo Elger, a 26s645
7. 7.- Paulo Roberto Filho, a 28s908
8. 8.- Felipe Donato, a 2 voltas
9. 9.- Bruno Ferreira, a 25 voltas
10. 10.- Ricardo Landucci, a 0s055

Pole Position: Renan Papareli, com 43s297

Melhor Volta: Renan Papareli, com 43s223

 

Sprinter A:

1. 1.- Guilherme Salas, com 25 voltas em 17m31s729
2. 2.- Fabiano Machado, a 7s050
3. 3.- Bruno Bonifácio, a 11s765
4. 4.- Gabriel Navarrete, a 11s850
5. 5.- Victor Caliman, a 12s323
6. 6.- Vinicius Perdigão, a 13s715
7. 7.- Jean Paturle, a 15s393
8. 8.- Fernando Resende Filho, a 4 voltas
9. 9.- João Abreu, a 11 voltas
10. 10.- Matheus Protti, a 12 voltas

Pole Position: Guilherme Salas, com 41s876

Melhor Volta: Guilherme Salas, com 41s819