Foto:Luis Fernando Correia
Desde que chegou na Itália, Pietro Fantin tem realizado diversos treinos pela equipe comandada por Olivier Marechal, a mesma pela qual Ruben Carrapatoso, “coach” do paranaense, sagrou-se campeão mundial em 1998. “É tudo completamente diferente do Brasil. O aprendizado do kart que você tem e usa no Brasil tem que ser modificado ou até ‘apagado’ de sua cabeça. A ‘tocada’ que você utiliza no Brasil é inútil nas pistas da Europa, principalmente por causa da abundante borracha que se forma aqui”, aponta Fantin. “Nunca vi tanta borracha em nenhuma prova no Brasil”, destaca.
Pietro competirá na categoria KF2, utilizando-se de chassis Kosmic e pneus Bridgestone, e terá como adversários outros 120 pilotos de todas as partes do mundo. “Será uma corrida de aprendizado, mas pretendo representar bem nosso kartismo, já que serei o único brasileiro na prova. Da equipe nem preciso falar, é muito competente, terei a ajuda do Rubinho (Carrapatoso), que conhece tudo de kartismo europeu, e estou me adaptando rapidamente a estas dificuldades iniciais que a pista muito emborrachada está me trazendo”, explica o piloto apoiado pela Silea Participações.
Nos treinos que realizou na pista de South Garda, sede da competição, Pietro mostrou rápida adaptação a estas dificuldades. “A pista aqui é tão emborrachada que quanto mais você acelera nas curvas mais o kart gruda. Ou seja, você tem que frear muito pouco e já acelerar! Já no Brasil, se você freia pouco e acelera, o kart não vai se comportar bem e vai sair de traseira. Pelo fato de estar andando há dois anos nas condições brasileiras, é difícil de se acostumar de um dia para o outro com todas os fatos. Mas estou me adaptando e farei de tudo para fazer belas corridas”, finaliza o piloto.
Nesta sua primeira experiência internacional, Pietro Fantin tem programada a participação no Trofeo Andréa Margutti, em março na Itália, e na Copa do Mundo, na Espanha em setembro.
Erno Drehmer
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