Na última semana o mineiro João Pedro Archer (Tokyo Tratores/ SF Engrenagens/ Quake2) esteve no interior paulista, mais precisamente na cidade de Itu, onde disputou no Kartódromo Arena Schincariol a segunda edição do GP Brasil de Kart.

Archer, que atualmente participa das principais competições do kartismo nacional, deu início à sua preparação na tarde de quarta-feira (27) quando participou da primeira sessão de treinos livres. Até a manhã de sexta (29) foram quatro treinos aonde João chegou a ocupar a segunda colocação na última sessão, poucas duas horas antes da tomada de tempos. Animado, o piloto partiu confiante para a classificação quando então conquistou a sexta posição no grid, a apenas quatro décimos do pole-position, Victor Franzoni (SP).

“Apesar de largar da sexta posição estou muito tranqüilo quanto à prova. Neste Campeonato não existe soma de pontos e a primeira bateria serve apenas para formar o grid de largada da Final. Quero fazer uma prova consistente e conseguir um lugar na primeira fila da corrida decisiva”, explicou João.

Porém, tudo o que o piloto não esperava aconteceu. Na hora que os mecânicos foram colocar seu kart em movimento em direção ao grid da primeira bateria detectaram que um dos pneus estava vazio. A equipe logo correu para sanar o problema, que foi detectado como a quebra da válvula de uma das rodas. Porém, como a direção de provas não espera nestes casos, João acabou largando com quatro voltas de atraso em relação aos demais concorrentes e, assim, terminou apenas na 11ª colocação.

Sem perder a confiança em si próprio e em todo o trabalho desenvolvido pela equipe durante a semana, Archer alinhou seu kart para a prova Final. Já na largada o piloto ganhou duas posições e, determinado, partiu para cima do pelotão. Com um kart bastante rápido o representante da Tokyo Tratores / SF Engrenagens fez uma consistente prova de recuperação e conseguiu terminar o Campeonato na sexta posição. Victor Franzoni, atual campeão Brasileiro, venceu conquistando assim mais um título.

“Não cheguei à posição que gostaria, mas, estou tranqüilo que fiz o meu melhor. Uma simples válvula de pneu me atrapalhou na Pré-Final, mas, eu tinha certeza que na última prova eu conseguiria vir para cima. Agradeço ao imprescindível apoio dos meus pais, do Zé Bolão e dos mecânicos, que me deram um kart excelente”, finalizou o piloto de 12 anos.

 

Flávio Quick